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Biografia de Santa Rosa de Lima

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Anonim

Santa Rosa de Lima é a padroeira de, entre outras coisas, a cidade de Lima, Peru, América Latina e Filipinas. Ela também é a padroeira dos jardineiros e floristas. Sua festa é celebrada em 23 de agosto em grande parte do mundo, enquanto na América Latina a festa cai em 30 de agosto (feriado nacional no Peru, conhecido como Dia de Santa Rosa de Lima). Saint Rose também apresenta na nota peruana de 200 nuevo sol, a mais alta denominação de moeda peruana.

Nascimento

Santa Rosa de Lima nasceu Isabel Flores de Oliva em Lima, Peru, em 20 de abril de 1586. Seus pais - um espanhol harquebusier (um tipo de cavaleiro carrasco) e um nativo limeña (morador de Lima) - desfrutava de um status social respeitável, mas carecia de estabilidade financeira. Isabel, uma de pelo menos 11 crianças (13 segundo o Arcebispado de Lima), logo se tornou conhecida da família e amigos como Rosa.

Em um dos primeiros momentos miraculosos de sua vida, sua mãe viu uma rosa florescer no rosto do bebê adormecido, de que dia em diante ela era conhecida como Rosa (Rosa).

Penitência e a bela Santa Rosa de Lima

Logo ficou claro que Rose não era uma criança comum. De acordo com o renomado sacerdote católico e escritor inglês das vidas dos santos Alban Butler (1710 - 1773), “desde sua infância, sua paciência no sofrimento e seu amor pela mortificação foram extraordinários e, ainda criança, ela não comeu frutos. e jejuava três dias por semana, permitindo-se apenas pão e água, e em outros dias, tomando apenas ervas e pulsações desagradáveis.

Quando se transformou em uma jovem mulher, Rose ficou cada vez mais preocupada com sua própria aparência física e a atenção que recebia de potenciais pretendentes masculinos. Ela era, por todos os relatos, uma jovem de considerável beleza, mas ficou inquieta com o mal, a tentação e o sofrimento que sua aparência causava nos outros.

Rose cortou o cabelo para diminuir sua atratividade, apesar das objeções de sua família. Sua mãe estava particularmente perturbada; ela queria ver a filha casada, possivelmente como forma de garantir uma união vantajosa com uma família mais rica.

Rose, no entanto, não deveria ser influenciada. Ela começou a desfigurar o rosto com pimenta e soda cáustica e evitou ainda mais a atenção masculina. Dedicando sua vida a Deus, ela se concentrou inteiramente em seus estudos religiosos, na contemplação do sacramento e na oração.

Ao mesmo tempo, esforçou-se bastante para sustentar sua família em dificuldades, realizando tarefas domésticas e vendendo flores que ela mesma cultivava.

Rose e a Terceira Ordem dos Dominicanos

Em 1602, aos 16 anos, Rose foi autorizada a entrar no convento da Ordem Terceira dos Dominicanos em Lima. Ela fez um voto de abstinência perpétua e dedicou sua vida aos outros abrindo uma clínica oferecendo serviços médicos aos pobres. Ela continuou com seu forte jejum, acabando por se negar a comer carne e sobrevivendo apenas com os alimentos mais básicos. Suas penitências diárias e mortificações continuaram, e ela vestiu uma coroa de espinhos sobre o véu.

Sua completa devoção à abnegação e ao sofrimento levou-a a pedir a Deus maiores provações.

Ela freqüentemente orava: "Senhor, aumenta meus sofrimentos e com eles aumenta o amor de Deus em meu coração", segundo Alban Butler.

Apesar da natureza extrema desses julgamentos auto-infligidos, Rose encontrou tanto tempo como força para obras de caridade, particularmente aquelas destinadas a ajudar os mais pobres e oprimidos da população nativa do Peru.

A morte de Santa Rosa de Lima

Rose sucumbiu à sua vida de dificuldades em 24 de agosto de 1617. Ela tinha 31 anos quando morreu. A elite de Lima, incluindo líderes religiosos e políticos, compareceu ao seu funeral.

O Papa Clemente X canonizou Rose em 1671, após o que ela ficou conhecida como Santa Rosa de Lima, ou Santa Rosa de Lima. Santa Rosa foi a primeira católica a ser canonizada nas Américas - a primeira a ser declarada santa.

Os restos de Santa Rosa estão no Convento de Santo Domingo, localizado na esquina da Jirón Camaná e Jirón Conde de Superunda no centro histórico de Lima (a uma quadra da Plaza de Armas de Lima).

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