Nos anos que se seguiram ao terremoto de magnitude 7,0 que atingiu o Haiti em 2010, a comunidade haitiana, bem como a comunidade global, trabalharam juntos para restaurar as partes danificadas da ilha, de residências e empresas, até as vidas daqueles que chamam o ilha em casa.
O terremoto de janeiro de 2010 em Porto Príncipe não é apenas uma catástrofe humanitária, mas também um golpe devastador para os recentes esforços para colocar o Haiti de volta no mapa do turismo. Parte da amarga ironia deste imprevisto desastre natural é que ele vem justamente quando o Haiti estava começando a mostrar sinais de recuperação de sua miríade de crises políticas, criminosas e naturais e alcançando estabilidade suficiente para que os visitantes pudessem ser novamente recebidos com segurança. Recentemente, a Choice Hotels anunciou planos para trazer o primeiro Comfort Inn para o Haiti, que também teria sido a primeira propriedade da ilha de uma rede internacional de hotéis.
Agora, o Haiti terá que lidar com a perda de milhares de vidas e a destruição de infra-estrutura pública (estradas, prédios, serviços públicos) que estava longe de ser ideal, mesmo antes do terremoto. Uma parede do famoso Hotel Oloffson entrou em colapso (embora a propriedade esteja aparentemente intacta), assim como o Palácio Nacional do Haiti e a catedral de Porto Príncipe, segundo testemunhas. O Hotel Montana foi destruído, com muitas pessoas presas lá dentro; o mesmo se aplica ao Hotel Karibe e, sem dúvida, a muitos outros.
A única boa notícia até agora é que o aeroporto de Port au Prince é operacional e capaz de receber vôos de socorro, apesar da perda de sua torre de controle. Além disso, enquanto a viagem para a região de Porto Príncipe será obviamente afetada por muitos anos por esta tragédia, vale a pena notar que outras áreas do país não experimentaram o mesmo nível de destruição, deixando aberta a possibilidade de uma indústria de turismo revivida em alguns ponto no futuro.
Tanto o Hotel Olaffson quanto o Hotel Villa Creole, em Porto Príncipe, estão sendo usados como abrigos para vítimas do terremoto.
A American Airlines e a Delta Air Lines cancelaram seus voos para o Haiti. A JetBlue está permitindo que os passageiros viajem para Puerto Plata, Santo Domingo ou Santiago, na República Dominicana, cujas viagens são afetadas pelo terremoto para remarcar sem nenhum custo. Verifique com sua companhia aérea para mais detalhes. Alguns aeroportos dominicanos estão sendo usados como base de preparação para vôos de assistência ao Haiti; a República Dominicana ocupa a metade oriental de Hispaniola, enquanto o Haiti ocupa a metade ocidental da ilha.
A Royal Caribbean Cruise Lines disse que nenhum dano visível foi relatado no porto de cruzeiros de Labadee, no Haiti. As linhas de cruzeiro estão à espera de permissão do governo haitiano antes de retomar as escalas em Labadee.