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Museu de Artes e Ofícios
Um panorama da engenhosidade e criatividade humanas está aberto para o viajante de Belo Horizonte no Museu de Artes e Ofícios (MAO), no centro histórico da cidade.
Mais de 2.000 peças dos séculos XVIII a XX compõem a coleção principal da instituição, doada por Angela Gutierrez, fundadora do Instituto Cultural Flávio Gutierrez - ICFG.
Inaugurado em 2005, o museu ocupa dois pavilhões abrigados em duas estações históricas de trem: a Estação Central e a Estação Oeste de Minas. Eles estão separados pela linha agora usada pelo metrô BH e sua Estação Central. Um túnel sob as plataformas de trem conecta os dois pavilhões. A localização é simbólica na forma como coloca um museu dedicado às relações sociais de trabalho no Brasil e ferramentas do comércio em um cenário urbano atravessado por milhares de pessoas diariamente.
Do lado de fora da entrada principal, na frente da Estação Central, fica a Praça Rui Barbosa, também conhecida como Praça da Estação, um vasto espaço aberto que abriga alguns dos melhores eventos da cidade. A criação do museu ajudou a estimular a revitalização da praça e do entorno, que remontam às origens de Belo Horizonte como uma cidade planejada fundada em 1897 para ser a nova capital de Minas Gerais.
Nos dias em que há eventos na praça, é provável que o museu esteja fechado; verifique antes de visitar.
A coleção
A coleção MAO é organizada por tipo de artesanato pré-industrial - por exemplo, Madeira, Couro, Mineração, Fiação e Tecelagem, Transporte e assim por diante. Há desde objetos grandes, como um carro de bois e cana-de-açúcar (movido a água ou animal), a instrumentos delicados usados em artesanato de precisão, como fabricação de jóias, em displays que provavelmente interessam às crianças.
Em um estado conhecido por sua produção de laticínios - o queijo Minas é até listado como patrimônio imaterial -, além de doces e cachaça, os itens usados em sua confecção são naturalmente uma parte importante das exposições. Prensas lindamente rústicas e moldes para fazer queijo, enormes gamelas ou taças de madeira e pequenas alambiques ou utensílios de destilação, são alguns dos objetos que interessam ao aficionado de arte culinária.
O museu fica aberto até tarde para apresentações musicais, em uma série chamada "The Musical Craft". Para os falantes de português, há palestras e debates, muitas vezes com a participação de autores brasileiros e internacionais - um dos convidados em 2012 foi o escritor angolano José Eduardo Agualusa.
A cafeteria do museu, Café dos Ofícios, é um local atraente onde comer pão de queijo e saborear um pouco de café de Minas Gerais.
Atrações próximas:
Nas imediações do museu, alguns dos pontos recomendados são:
- Casa do Conde de Santa Marinha
- Centro Cultural na Universidade Federal de Minas Gerais
- Viaduto de Santa Tereza
- Serraria Souza Pinto
Belotur, a Secretaria de Turismo de Belo Horizonte, sugere que você amplie a rota para incluir essas atrações agrupadas sob o tema "Artesanato de Minas" ( Ofícios de Minas ):
- Praça Sete
- Palácio das Artes
- Parque Municipal Américo Renê Giannetti
Quando você estiver na cidade, obtenha mais dicas sobre passeios em BH, em inglês, em um desses centros de informações turísticas.
Horas:
Ter e sex e meio-dia - 19:00
Qua e Thur meio-dia - 21:00
Sáb, dom e feriados das 11h às 17hAcessibilidade:
Acessível para cadeiras de rodas, incluindo banheiros
Admissão:
R $ 4
Entrada gratuita às quintas e quintas, das 17h às 21h e sáb.