Índice:
Estima-se que existam cerca de 300.000 gatos selvagens em Roma. O conselho da cidade apóia os gatos como parte da antiga herança de Roma. Em 2001, os gatos que viviam no Coliseu, no Fórum e na Torre Argentina foram nomeados oficialmente como parte da "bio-herança" da cidade.
Torre Argentina e o Santuário do Gato
Os gatos são alimentados nos tempos de vacas magras por Gattare, ou "Mulheres-gato". Na antiguidade, o gato foi altamente valorizado por defender a humanidade contra doenças transmitidas por roedores, como a peste.
Outra maneira pela qual os humanos interagem com os gatos de Roma é através de um Santuário único no mesmo lugar em que César foi assassinado em 44 a.C., a Torre Argentina, uma área sagrada que contém alguns dos primeiros templos de Roma. Foi escavado pela primeira vez em 1929.
Os gatos se mudaram para o nível protegido das ruas logo depois - para serem seguidos pelo "gattare", o mais famoso dos quais foi a estrela do cinema italiano, Anna Magnani.
O Santuário de Gatos da Torre Argentina começou mais tarde em uma área escavada sob a rua que era usada como abrigo noturno para gatos e como local de armazenamento de alimentos. Por meio de doações de turistas visitantes e de esforços de arrecadação de fundos, o santuário evoluiu para uma operação profissional, cuidando dos gatos alimentando-se, esterilizando e prestando assistência médica enquanto compartilhava fundos com os santuários mais pobres de Roma, quando estavam disponíveis.